Noite silenciosa,
ruídos invisíveis
A lua ,de luz fria
ilumina e inebria
aquela união
União de corpos,
beijos ardentes,
afagos carregados de lascívia eminente
Carnificação do sentimento
A luz e os beijos
A lua e os afagos
A luz e a lascívia
A lua e o volir carnal
Amantes da carne
entregues a luxúria
com seus corpos marcados
pelas marcas da paixão
Noite barulhenta,
ruídos visíveis
A lua de luz quente,
ilumina e irradia
aquela união
Ventre e mastro,
copulação eminente,
existente, prazerosa
A abelha aproxima-se da rosa
e retira-lhe o néctar lúbrico
Momentos orgástico
a luz do luar
Momentos infinitos,
inebriantes inesquecíveis
Sanção Maia
16/11/07
sexta-feira, abril 18, 2008
sexta-feira, abril 11, 2008
Flor do esperar
espera longa.
Cronômetros parados,
ansiedade prolonga, delonga
a agonia de esperar
De longe um vulto,
Uma imagem, uma beldade
vem rodopiando, com seu floral-branco vestido,
as meninices de uma menina-mulher
entregue as meiguices do mundo
Sorria, flor do Esperar!
Seu sorriso, feitiço jogado por pétalas de Cronos
faz apaziguar, a vasca aguarda
do momento exato da confluência
entre menina, mulher e espírito
Rodopios! Flor do Esperar, roda!
Roda esse floral-branco vestido
e no alvorecer, faz girar, nascer
das raízes da tua doçura
o remédio do “amadurecer”
Faz voar sua pétalas,
faz voar seus encantos,
faz planar fantasia.
Uma pétala cai sozinha
na vastidão do mundo.
Uma pétala sozinha,
dá o brilho a tudo.
Sanção Maia
17/03/08
Dedicada a Ena Lelis
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