Explica para mim,
Homem forjado em amarguras, agruras
Quando nessa vida leviana, dura
Houve a sensibilidade do sentir?
Por que eu?
Sempre na sordidez de escárnios,
Com sentimentos esbónios
Fui incumbido para tal tarefa?
Incompreensível ação,
Pegando de antimão
Alguém que ver no facilitar
O modo de demandar a vida
No ventre ermo, no oco sentir
O alento cândido e o desejo brando
Espalham em demasia
A alegria num corpo vão
Se assim é o desejo,
De tal ser que não vejo,
Acalentar esse prodígio do vazio
Abraço-me
Se assim o tenho
Não farei desdenho
E aspirarei sem medo
Esse gostoso sentir
Sanção Maia
10/11/10
Homem forjado em amarguras, agruras
Quando nessa vida leviana, dura
Houve a sensibilidade do sentir?
Por que eu?
Sempre na sordidez de escárnios,
Com sentimentos esbónios
Fui incumbido para tal tarefa?
Incompreensível ação,
Pegando de antimão
Alguém que ver no facilitar
O modo de demandar a vida
No ventre ermo, no oco sentir
O alento cândido e o desejo brando
Espalham em demasia
A alegria num corpo vão
Se assim é o desejo,
De tal ser que não vejo,
Acalentar esse prodígio do vazio
Abraço-me
Se assim o tenho
Não farei desdenho
E aspirarei sem medo
Esse gostoso sentir
Sanção Maia
10/11/10