sexta-feira, março 30, 2012

Amnésia Progressita

Essa poesia está na Segunda Edição do Fanzine Cafeína

Fundições hereditárias,
rebocos caídos.
As sombras de uma casa vazia,
pequenos detalhes perdidos.

Era massa, barro e madeira;
passou à pá, dinamite e explosão;
Agora é massa, cimento e ferro;
mais andares, elevadores, "evolução".

É o progresso de plantas sustentáveis
esquecidas estruturas fantasmas.
Amnésia de histórias lendárias,
sumiço de tempos rentáveis

Rua Chile, Comércio, Pelourinho,
Carlos Gomes, Av. Sete, Praça Castro Alves,
Calçada, Roma, Ribeira,
Dois de Julho, Aflitos, Piedade...


Sanção Maia
04/03/2012

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