sábado, novembro 25, 2006

Soneto da utopia

Um sonho parece impossível
Sua imagem em meu rosto reluz.
Uma voz, ao meu corpo é plausível,
Tua figura então se traduz.

Pareço estar sonhando
Escuto sussuros, é você que os diz?
Caminho atônito, pros lados olhando,
Pois neste caminho eu sou aprendiz.

Mas que poesia é esta que me declamas?
Que música é esta que me cantas?
E que amor é esse que me reclamas?

Mas que alegria é esta, de onde veio?
Que abraço que me aquece e me encanta.
Por Deus, diga-me não ser um desvaneio!



Soneto produzido por:
Rafael Loiola

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