quarta-feira, setembro 27, 2006

Onze Anos

São onze anos,
simplesmente onze anos
Onze anos que te fois,
onze anos que nos deixou
onzes anos levados por lembranças,
onze anos marcados sem te,
linda criança

São onze anos que vivo sem teu riso,
sem tuas brincadeiras, choredeiras
Ah, são onze anos...
onze anos marcados por tua falta,
onze anos que choro lágrimas de lástimas
por não ter a te, melhor amiga
e grande irmã

Pequena fadinha, princesa de historinhas,
heroína de gibi, tu eras bem mais que isso pra mim
Nestes onze anos, penso e repenso
num simples relento de pensamentos
como tu estas, onde tu fostes descansar
Será que és um anjo?
Creio eu que sim,
pois Deus, santo espírito elevado
faz de crianças seus anjos alados,
seus guardas armados de inocência e amor

São onze anos,
siplesmente duros onze anos
em que tive que acordar e amadurecer
e ver todo o amanhecer
que não estas na aurora,
não está na minha cola
pedindo para brincar

Onze anos Nanibel,
onze anos sem teus olhos-de-gude,
onze anos sem tua simpatia, teu deslumbre
são onze anos que sonho contigo

São onze anos que aprendi
que tua ida
não foi uma ferida e sim,
foi um pequeno fardo magro
de acordar a família para união

São onze anos,
é Leilane Luiza Santos Maia
são onze anos sem te,
mas me sinto feliz
por saber que és um lindo anjo,
um anjo que Deus criou
para proteger a mim
e a teus entes queridos

Essa foi uma homenagem feita em 2004 para minha falecida irmã Leilane...
Ela pode ter partido...
mas ela sempre será minha melhor amiga...
Sanção Maia

2 comentários:

Anônimo disse...

nao tem oq comentar neh...perfeito eu bocoh ja to xorando aki...
te amo

Ana disse...

Não tem como ler sem refletir sobre o real peso das 21 gramas, fardo magro, que tornam passos mais vagarosos, pessoas com olhos molhados e sorrisos nostalgicos.